8º BIENAL DO MERCOSUL
Cais do Porto, MARGS e Santander Cultural. 2011
Nas palavras do curador geral José Roca “A 8a Bienal do Mercosul, Ensaios de Geopoética, inspira-se nas tensões entre territórios locais e transnacionais, entre construções políticas e circunstâncias geográficas, nas rotas de circulação e troca de capital simbólico. O título refere-se às diferentes formas que os artistas propõem para definir o território, a partir de perspectivas geográficas, políticas e culturais."
Sobre o Projeto Museográfico: Partindo das premissas da curadoria de apresentar as obras em um espaço bem integrado, evitando ao máximo a compartimentação e assumindo uma "contaminação" entre as obras, nossa equipe desenvolveu uma linguagem que supre as necessidades espaciais imediatas dos cada trabalho. Dessa forma, a proposta se afasta da ideia do cubo branco e do espaço neutro. Assume assim, para além da coexistência de outras obras, a arquitetura histórica do local, o antigo Cais do Porto. Desenvolvemos uma “gramática das formas” que limitava a tipologia dos elementos construtivos de acordo com as necessidades expositivas de cada obra. Assim, à medida que os trabalhos dos artistas foram apresentados, procurou-se enquadrá-los, sempre que possível, numa tipologia presente nesta gramática. Outra premissa conceitual é a diferenciação das superfícies de apoio das obras dos demais componentes estruturais dos expositores. Enquanto as superfícies que tocam a obra são impecavelmente brancas, os pés, paredes de fechamento e demais componentes foram deixados em madeira exposta, revelando o processo construtivo. Para as ZAP (Zonas de Autonomia Poética) que se apresentam quase paralelamente às exposições Geopoéticas, foram utilizados contentores de 12m e 6m ligados ao edifício. No projeto museográfico para Geopoéticas, a luz banha os planos e não os volumes, em linha com a intenção de destacar as superfícies expositivas e garantir a convivência entre obras que exigem sombra e obras que exigem luz.
8º BIENAL DO MERCOSUL
Cais do Porto, MARGS e Santander Cultural. 2011
Nas palavras do curador geral José Roca “A 8a Bienal do Mercosul, Ensaios de Geopoética, inspira-se nas tensões entre territórios locais e transnacionais, entre construções políticas e circunstâncias geográficas, nas rotas de circulação e troca de capital simbólico. O título refere-se às diferentes formas que os artistas propõem para definir o território, a partir de perspectivas geográficas, políticas e culturais."
Sobre o Projeto Museográfico: Partindo das premissas da curadoria de apresentar as obras em um espaço bem integrado, evitando ao máximo a compartimentação e assumindo uma "contaminação" entre as obras, nossa equipe desenvolveu uma linguagem que supre as necessidades espaciais imediatas dos cada trabalho. Dessa forma, a proposta se afasta da ideia do cubo branco e do espaço neutro. Assume assim, para além da coexistência de outras obras, a arquitetura histórica do local, o antigo Cais do Porto. Desenvolvemos uma “gramática das formas” que limitava a tipologia dos elementos construtivos de acordo com as necessidades expositivas de cada obra. Assim, à medida que os trabalhos dos artistas foram apresentados, procurou-se enquadrá-los, sempre que possível, numa tipologia presente nesta gramática. Outra premissa conceitual é a diferenciação das superfícies de apoio das obras dos demais componentes estruturais dos expositores. Enquanto as superfícies que tocam a obra são impecavelmente brancas, os pés, paredes de fechamento e demais componentes foram deixados em madeira exposta, revelando o processo construtivo. Para as ZAP (Zonas de Autonomia Poética) que se apresentam quase paralelamente às exposições Geopoéticas, foram utilizados contentores de 12m e 6m ligados ao edifício. No projeto museográfico para Geopoéticas, a luz banha os planos e não os volumes, em linha com a intenção de destacar as superfícies expositivas e garantir a convivência entre obras que exigem sombra e obras que exigem luz.